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| Imagem internet |
Acredito que não é fácil ser o Bruno Senna, por mais estranho que possa parecer. Claro que estou falando em relação ao automobilismo, que é o assunto desse blog, outros fatores não interessam a este blogueiro.
Carregar o sobrenome Senna apenas atrapalhou o Bruno, para começar, o sobrinho Senna começou tarde no automobilismo, Bruno perdeu familiares em acidentes, fator que levou a esconder de sua família o desejo de pilotar. Quanto mais tarde um piloto começa no kart, mais difíceis ficam as coisas, e Bruno não andou mais de kart depois do acidente do Ayrton.
Quando finalmente convenceu a sua família que deveria correr, Bruno foi bem, chegou a F1 como piloto pagante, pilotando o péssimo HRT e os carros medianos da Honda, Lotus e Williams.
Na F1, os pilotos pagantes encontram dois caminhos, mostram que são excelentes e conseguem grande resultados, ou devem sempre cobrirem a proposta dos demais pilotos. Bruno Senna não conseguiu isso, não mostrou grandes resultados, e também não conseguiu grande quantidade de dinheiro em patrocínios para 2013, dessa forma, o nome Senna saiu da F1 mais uma vez.
Assim que saiu da F1, o piloto brasileiro anunciou sua participação na WEC e mais tarde foi para Fórmula dos aspiradores de pó, digo, Fórmula E. Mas a semente está alí, por mais interessante que as pessoas dizem que a F-E possa ser, a vontade de correr em monopostos movidos a gasolina existe, por isso, Bruno Senna declarou que gostaria de correr na Fórmula Indy, nos Estados Unidos.
Entretanto, o peso da família Senna segurando o piloto não poderia acabar, Bruno disse que não poderia correr nos pistas ovais, por serem perigosas demais. Correr na F-Indy e não participar das corridas nos ovais não permite um piloto disputar o título, vai correr apenas por participar. Seria um erro! Claramente algumas decisões profissionais do Bruno são decididas por sua família, Ayrton também passou por isso na sua carreira. Não é fácil gostar de corridas e ser um Senna, não é fácil ser o Bruno.
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